O COELHO E A RAPOSA
Havia um coelho confiante que vivia no tronco de uma árvore. Corria veloz como o vento, os olhos bem abertos, de ouvidos à escuta. Certo dia, uma raposa aproximou-se da toca e, assim como quem faz conversa disse: “Sr. Coelho, ouço dizer pelo bosque que não há outro tão veloz, que o senhor é o único coelho por quem nenhum predador afiará o dente”. O coelho levantou a orelha esquerda, depois a direita, espreitou com o olho esquerdo, depois com o direito, e pôs a cabeça de fora da toca: “Ora viva Sr. Raposo, é bem verdade o que ouviste dizer. Sou o mais rápido, o mais veloz dos coelhos e nenhuma raposa ou lobo me há-de comer um dia”. E enquanto pronunciava estas palavras fechava os olhos de satisfação. Foi só preciso um momento para que a raposa lhe abocanhasse a cabeça.
Do coelho resta a história, da raposa a memória, na floresta tudo é calmo, cada qual na sua toca.
Havia um coelho confiante que vivia no tronco de uma árvore. Corria veloz como o vento, os olhos bem abertos, de ouvidos à escuta. Certo dia, uma raposa aproximou-se da toca e, assim como quem faz conversa disse: “Sr. Coelho, ouço dizer pelo bosque que não há outro tão veloz, que o senhor é o único coelho por quem nenhum predador afiará o dente”. O coelho levantou a orelha esquerda, depois a direita, espreitou com o olho esquerdo, depois com o direito, e pôs a cabeça de fora da toca: “Ora viva Sr. Raposo, é bem verdade o que ouviste dizer. Sou o mais rápido, o mais veloz dos coelhos e nenhuma raposa ou lobo me há-de comer um dia”. E enquanto pronunciava estas palavras fechava os olhos de satisfação. Foi só preciso um momento para que a raposa lhe abocanhasse a cabeça.
Do coelho resta a história, da raposa a memória, na floresta tudo é calmo, cada qual na sua toca.